quinta-feira, 17 de junho de 2010

10 MIL SERVIDORES DELIBERAM PELA CONTINUIDADE DA GREVE


“FOI A MAIOR ASSEMBLÉIA GERAL DESTA CAMPANHA SALARIAL. A MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA CRESCE A CADA DIA”, RESSALTA A DIRETORIA DA ASSOJURIS
A assembléia geral dos servidores do judiciário do Poder Judiciário de São Paulo, que estão em greve há 50 dias, começou com confusão às 14 horas desta quarta-feira, dia 16 de junho, na Praça João Mendes, em São Paulo. A Polícia Militar tentou impedir a montagem de um palanque e o uso de equipamento de som por parte do funcionalismo.
De acordo com o vice-presidente da ASSOJURIS - Associação dos Servidores do Judiciário de São Paulo, Carlos Alberto Marcos, os manifestantes possuíam alvará da prefeitura para realizar o protesto, usando os equipamentos, o que impediu a polícia de retirar o som.
MANDADO DE SEGURANÇA - O uso do equipamento e a realização da Assembléia Geral só foi garantida depois que um Mandado de Segurança impetrado pela Assetj, a entidade responsável pela contratação dos serviços de som e instalação do palanque para os atos, teve liminar favorável da juíza Sílvia Maria Meirelles Novaes de Andrade, da 12ª Vara Cível do Fórum João Mendes. Em sua decisão, a magistrada determinou que a Polícia Militar e a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) deveriam se abster de "prejudicar" a realização do ato, por ela reiterado como constitucional (Art. 5º, XVI) e assegurar que a Assembléia ocorresse de forma pacífica.
“Verifico que a presença da Polícia Militar deverá ser mantida na praça apenas a fim de garantir que a manifestação seja pacífica e dentro dos limites da normalidade”, diz um dos trechos da decisão da magistrada.
Do site da Assojuris

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